sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Telhas de garrafas Pet

Que tal viver sob garrafas PET?

Essa é a ideia encontrada no projeto que desenvolve telhas a partir da reciclagem 

de garrafas plásticas. 

O processo, apesar de ser mais caro, é um benefício para o meio ambiente já que

 reduz o consumo excessivo de recursos naturais e reutiliza essa matéria-prima que
 geralmente pode ser encontrada aos montes em lixões e aterros. 


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Para que as garrafas PET (politereftalato de etileno) não acabem parando em
 lixões, rios e vias públicas, muitas iniciativas de reciclagem vêm sendo pensadas.
 Uma das áreas que pode se beneficiar dessas inciativas é a construção civil, através
 do uso de garrafas PET para a confecção de telhas. No estudo “Utilização de telhas
 de PET reciclado na construção civil”, Maria Franciscon e colegas da Faculdade de
 Engenharia Mecânica da Unicamp mostram as vantagens de se fabricar e utilizar telhas
 feitas desse material em relação às telhas de cerâmicas convencionais.


Segundo o estudo, publicado em junho de 2010 na Revista Ciências do Ambiente
 On-Line, o processo de fabricação da telha de garrafa PET é mais caro, dado o preço
 de sua matéria-prima, mas os benefícios ecológicos recompensam, pois retira do ambiente 
boa parte de garrafas, que demoraria cerca de 400 anos para se degradar, poluindo 
solos e meios aquáticos.




No estudo, os pesquisadores explicam que, além do custo da matéria-prima, o processo
 de produção
 da telha de PET – que envolve a coleta de material a partir de firmas de recolhimento 
de lixo, separação
 de materiais, fases de lavagem e fundição do material e posterior acabamento – também
 contribui para encarecer o produto.


No entanto, os pesquisadores dizem que quando comparados os custos da estrutura, que se
 relaciona com o peso da telha, a utilização das telhas de PET apresenta vantagem. “A telha 
cerâmica é muito mais pesada que a de PET, e a estrutura para sua sustentação deve ser mais 
reforçada. Por outro lado, pode-se utilizar materiais muito mais baratos para a de PET, como
 esquadrias de alumínio, plástico, entre outros materiais”, explicam.


Outra característica das telhas de PET, segundo o estudo, é que elas não apresentam
 porosidades como as telhas cerâmicas, evitando assim o acúmulo de umidade e mofo.
 E, por isso, não precisam ser limpas constantemente.


Além disso, resistem a temperaturas mais altas (cerca de 85°C) comparadas às
 temperaturas máximas a que um telhado é exposto (até cerca de 50°C).
 “Para evitar degradação pela radiação solar são adicionados
 aditivos de proteção AntiUV”.
Fonte:www.limpabrasil.com.br

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