terça-feira, 31 de maio de 2011

Homenagem ao dia mundial do Meio Ambiente UFRJ

Amigos,
Segue a dica do evento que a professora Duboc passou para gente.

Limpando & Reciclando 2011

Limpando & Reciclando 2011
Semana Mundial do Meio Ambiente

Participe e Lute por um Mundo mais Limpo!

Dia 28 de maio de 2011 - sábado
De 10 às 13 horas
Praias de Copacabana, Ipanema e Leblon.
Praias de Itacoatiara (Niterói), Sepetiba, Ilha de Paquetá, Saquarema e Maricá (RJ).
Excepcionalmente no dia 04 de Junho, sábado, de 10 às 13h, na Praia da Barra da Tijuca.



Pelo 9º ano consecutivo, comemorando a Semana Mundial do Meio Ambiente, o Instituto Ecológico Aqualung e seu Projeto Limpeza na Praia, promovem o Evento Limpando & Reciclando. Será uma ação de conscientização de limpeza e reaproveitamento do lixo coletado nas praias e em outras localidades e contará com o trabalho voluntário de alunos da Rede de Ensino, como universidades e colégios públicos, e de várias instituições de educação, como cursos de idiomas, de informática, de artes marciais, escolinhas de surfe, de futebol e de mergulho.

O lixo coletado será catalogado e, ao término da ação, reaproveitado por Cooperativas e Instituições de Reciclagem, servindo como exemplo para as demais ações e campanhas ecológicas. Serão distribuídos um total de 20.000 sacolas plásticas degradáveis, luvas e folderes a todos que desejarem participar desta nobre campanha.

Todos sabemos que a solução a longo prazo é diminuir a quantidade de resíduos produzidos ou mesmo consumidos. Esse evento de limpeza, que une voluntários de todas as idades e dos mais diversos setores da sociedade, empresários e governantes, é a oportunidade da participação comunitária em ações de limpeza imediatas e locais que contribuem para minimizar no curto prazo o impacto dos resíduos sólidos e suas consequências danosas para o ambiente e para a fauna marinha.

Os detritos sólidos e o microlixo descartados de forma incorreta e em locais inapropriados deixam as regiões costeiras e as praias brasileiras sujas e poluídas e podem provocar uma significativa mortandade de animais marinhos. Quase dois terços de todo o lixo que é encontrado pelos voluntários em nossas campanhas de limpeza é algum tipo de detrito não degradável a curto prazo. São canudinhos, filtros de cigarro, tampinhas, cotonetes e sacos plásticos, que representam para a fauna marinha o maior percentual de materiais ambientalmente perigosos.

Restos de redes, linhas de pesca, cordas e sacos plásticos abandonados no mar permanecem nesse ambiente por muitos anos, por sua baixa biodegradabilidade, e acabam vitimando inúmeros animais que se enroscam e acabam morrendo por asfixia ou por inanição. Peixes, aves, focas, tartarugas e golfinhos podem confundir os detritos que ficam boiando no mar com lulas, águas-vivas e outros alimentos que formam parte de sua dieta. Golfinhos e gaivotas já foram encontrados mortos com o estômago cheio do lixo que veio das cidades.

O filtro de cigarro, o item mais coletado no mundo todo, tem ocasionado a morte de inúmeros animais que o confundem com comida e o engolem. O mesmo ocorre com os sacos plásticos. Um saco plástico à deriva no mar é facilmente confundido com uma água-viva, componente alimentar de várias espécies de tartarugas-marinhas. Engolindo um saco plástico, a tartaruga pode morrer por asfixia. Identificar as fontes de poluição e dar conhecimento à população dos riscos dos resíduos nos ambientes aquáticos são importantes metas deste evento, que é de todos nós.

 
O evento Limpando e Reciclando 2011 conta com o CO-Patrocínio da OI, SEAC-RJ e Prefeitura do Rio de Janeiro – Secretaria de Meio Ambiente (SMAC); 
e Apoio do Outback Steakhouse, Prezunic, Escola SESC de Ensino Médio, Fun Dive, RES, Maxi Forma, Jeep Tour, Amigança Produções, VideoClipping, 
Programa Na Praia, Agência Rio de Notícias, Supervídeo, Guarda Municipal, Aqualung, Aqualittera, Clean Up The World, Ministério do Meio Ambiente.



 
Pontos de encontro:

(Com início às 10 horas e Término às 13 horas em todos os pontos, simultaneamente):





A) Praia de Copacabana: No Posto Seis (ao lado da Colônia dos Pescadores), onde os voluntários seguirão em arrastão até a rua Santa Clara, com o Grupo da Prefeitura do Rio de 
Janeiro – Secretaria de Meio Ambiente (SMAC), alunos e professores da Academia Maxi  Forme e Colégios locais;
B)  Praia de Ipanema: Na Pedra do Arpoador (Posto 7), os voluntários estarão caminhando na coleta e distribuindo sacolas em direção à rua Garcia D´Avila, com o Grupo da Supervídeo, 
e Funcionários do SEAC-RJ;
C) Praia do Leblon: Próximo ao Canal Visconde de Albuquerque, andando até o Canal Jardim De Alah; com o Pessoal da OI e colégios do bairro;
D) Praia da Barra da Tijuca: Excepcionalmente o Ponto de Encontro será no dia 04 de Junho, Sábado, às 10 horas, no Posto 07 caminhando até o Posto 05, com alunos e professores 
da Escola SESC; e voluntários do Instituto Ecológico Aqualung – IEA.
E) Praia de Sepetiba: No "Coreto", com o Grupo da Coordenadora, Magali Jordão e com a Guarda Municipal;
F) llha de Paquetá: Na Praia da Moreninha, com a Guarda Municipal; 


G) Saquarema / Região dos Lagos - RJ: Na Praia de Itaúna, com Escolinhas de Surfe locais; 


H) Maricá / Região dos Lagos - RJ: Na Praia da Barra, com a Coordenadora Paula Guerra.
I) Itacoatiara / Niterói: Encontro com Surfistas, atletas e moradores locais na Praia de Itacoatiara.



 

Você está convidado a participar !

Faça sua parte e traga sua família e amigos!


Limpa Brasil Let,s do it!


A maior mobilização social do mundo chega à cidade maravilhosa no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho! O movimentoLimpa Brasil Let’s Do It! promove nesta data, no Rio de Janeiro, ações de coleta e separação de lixo. O município será o primeiro a receber a atividade, que articula milhares de voluntários nas maiores cidades do país.

Para participar, você precisa se cadastrar como voluntário, informando de que forma pode colaborar com o Limpa Brasil. Precisamos de apoio para mapear os pontos da cidade em que se acumula lixo pela cidade – nas ruas, calçadas, terrenos baldios, praças etc. Precisamos de colaborações com a divulgação, logística e organização da ação. E precisamos de gente disposta a trabalhar no 5 de junho.

Quer participar do mutirão de limpeza?
Começa assim: entre os dias 1º e 3 de junho, retire o kit para o dia da ação, composto por dois sacos feitos com polietileno verde, 100% reciclável, fabricados pela Braskem, que serão utilizados como luva e recipiente para acondicionar todos os resíduos sólidos coletados. O material será distribuído em 32 agências do Banco do Brasil espalhadas pela cidade.

Na quinta-feira, 2 de junho, quem se inscreveu para trabalhar nos EcoPontos (tendas estruturadas com o apoio de associações de catadores e recicladores de resíduos sólidos, nas quais será recebido todo o lixo recolhido pela população) poderá participar de uma oficina de capacitação, na qual aprenderá sobre os métodos para recolhimento do material, os cuidados necessários e a utilização da ferramenta de mapeamento.
No dia 5 de junho, a partir das 9 horas e até às 17 horas, a capital carioca terá em funcionamento 20 EcoPontos. Nestes locais, o lixo reciclável será triado, sob a orientação de quem tira dessa atividade o seu sustento, depositado nas caçambas cedidas pela BrasilPET e encaminhado para as cooperativas de catadores. O restante dos rejeitos será recolhido pelo serviço de coleta da  Prefeitura.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Semana do Meio Ambiente - 1° palestra Dr. Alexandre Ornellas












Visita a ONG DOE SEU LIXO.

Fundada em 03 de agosto de 2003, a Doe Seu Lixo é uma instituição atuante na área socioambiental e tem como objetivo melhorar a qualidade de vida, ao proporcionar a redução dos impactos ambientais e gerar emprego e renda a população carente através da coleta seletiva de resíduos sólidos, doados por empresas e residências.

Gostaria de agradecer ao Júlio e Jaqueline pela hospitalidade em receber a gente em sua casa; além de nos oferecer uma aula sobre resíduos sólidos.












terça-feira, 17 de maio de 2011



No sábado, dia 7 de maio, foi inaugurada a primeira escola com certificado sustentável do Brasil. Ela fica no Rio de Janeiro e seu nome é Colégio Estadual Erich Walter.
No mundo, só 120 escolas possuem o certificado Leed Schools. A maioria esmagadora fica nos EUA (são 118 escolas em terras norte-americanas, uma em Bali e outra na Noruega), mas o caso do colégio no Rio vai servir de modelo para mais 40 escolas brasileiras.

Quem emite o certificado é a Green Building Council (GBC) e deve demorar cerca de cinco meses, para isso a escola precisa de: área para lixo de reciclagem; sistema de reaproveitamento de água da chuva; painéis solares; bicicletário e vagas para veículos menos poluentes; telhado verde; entre outras necessidades que, segundo o projeto do escritório responsável pela escola carioca, Arktos – Arquitetura Sustentável, a escola dispõe.
Agora é só esperar a resposta final, mas parece que já está tudo certo. Quem venham as outras 40!

Fonte: http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/05/rio-tem-primeira-escola-com-certificado-sustentavel-do-brasil/

quarta-feira, 11 de maio de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Golfo, um ano depois





Petroleo-submarino




No dia 20 de abril de 2010, uma explosão em uma plataforma petrolífera da empresa BP, no Golfo do México, causou a morte de 11 pessoas e o maior derramamento de petróleo no oceano da história. Ele só foi contido quase três meses depois, mas os efeitos dos cinco milhões de barris derramados no oceano são sentidos até hoje, apesar de outros assuntos da atualidade substituírem a notícia nas capas dos jornais.
No primeiro aniversário desse desastre ecológico sem precedentes, como está a recuperação da área e a vida das pessoas afetadas?
Na superfície, as águas estão limpas, o que permitiu que os pescadores retomassem suas atividades. Os pescadores de camarão estão até otimistas.  No entanto, há mais petróleo cru preso no fundo do oceano do que se imaginava. Grande parte se dispersou em partículas minúsculas e provavelmente jamais subirá à superfície.
No auge do desastre, mais de 1680 quilômetros de praia foram moderada ou gravemente contaminados. Hoje, esse número baixou para 106 quilômetros e o turismo voltou à região. Mas os efeitos econômicos do desastre foram maiores do que o esperado. O fechamento de indústrias locais deixou muitas famílias sem renda, e a venda de alimentos de origem marinha ainda continua baixa por medo da contaminação. Além disso, três quartos dos residentes da costa do Golfo, consultados pelo grupo LA Bucket Brigade, informaram ter problemas de saúde relacionados ao derramamento.
Petróleo submarino nas proximidades das Ilhas Chandeleur. ImagemWikimedia Commons
Com relação à vida marinha, o número de golfinhos-nariz-de-garrafa encontrados encalhados ou mortos desde o derramamento aumentou consideravelmente, mas um relatório indica que esse número pode ser 50 vezes maior.
Também registrou-se um aumento no número de tartarugas marinhas mortas, 141 ao longo do ano, além de petróleo recobrindo recifes de corais.
Apesar de tudo, o governo dos Estados Unidos não pretende abandonar o petróleo: aprovou dez novas explorações nas últimas semanas, não modificou as leis que regulam as operações dos navios-petroleiros, e os segmentos conservadores do Congresso estão tentando derrubar restrições para perfurar novos poços na costa do país. Essa última questão é, talvez, a mais preocupante.
Como bem destacou The Utopanist, a dependência de petróleo da nossa sociedade é a responsável, em última instância, pela exploração de poços em lugares cada vez mais remotos.
Governos e empresas devem fazer mudanças, mas também é importante repensar o próprio consumo.

Comportamento Humano



Segundo o jornal New York Times, uma pesquisa conduzida pelo Centro de Pesquisas em Decisões Ambientais (CRED, em sua sigla em inglês) nos Estados Unidos pretende determinar se o cérebro humano é capaz de tomar decisões realmente “verdes”.
Como o aquecimento global é causado pelo comportamento do homem, os pesquisadores do CRED acreditam que é preciso haver uma mudança de comportamento para que se possa efetivamente atacar as origens do problema. Descobrir como funciona o cérebro humano diante destes temas também pode ajudar governos e instituições a criar mensagens melhores e mais eficazes ao público.
O CRED chegou a algumas conclusões interessantes sobre como as pessoas tendem a tomar decisões ambientais:
  • O ser humano não está acostumado a pensar a longo prazo. Desta forma, é improvável que empreenda grandes mudanças de estilos de vida para garantir um futuro mais seguro.
  • Muitas vezes, o risco é percebido somente por uma experiência pessoal direta, como sentir o cheiro da fumaça de um incêndio. Mas em relação ao meio ambiente, na maioria das vezes não se percebe o perigo de inundações ou secas iminentes, já que não estão ocorrendo instantaneamente. Isso pode ocorrer mesmo que as consequências estejam mais próximas. No Alasca, por exemplo, as populações rurais já percebem as mudanças climáticas, mas as urbanas não, subestimando o problema.
  • Mesmo que uma pessoa tenha medo das mudanças climáticas ou do aquecimento global, este não se mantém quando surgem problemas mais imediatos (uma situação econômica ou uma emergência pessoal). E quando o medo persiste, geralmente adota-se uma ação simples para atenuá-lo, como comprar um eletrodoméstico mais eficiente.
  • Quando as pessoas tomam decisões em grupo, elas costumam dar prioridade a benefícios de longo prazo.
  • A ordem em que os fatores são apresentados na hora de tomar uma decisão também conta. Por exemplo, é melhor conhecer primeiro o benefício do que o custo.
  • Dúvidas sobre o fenômeno do aquecimento global podem gerar um efeito negativo se não são respondidas adequadamente. Ou seja, se uma pessoa pergunta, “como o aquecimento global pode existir se tivemos várias geadas no inverno?”, ela deve receber uma resposta sólida e convincente.
Partindo destas premissas, que tipo de resposta “verde” se pode gerar? Foi demonstrado que os medidores de energia que facilitam a informação instantânea sobre o consumo são eficientes para alertar os usuários – fruto da necessidade de visualizar resultados imediatos típica do ser humano.
Alguns testes também demonstraram que a palavra “imposto” não gera a mesma aceitação que o termo “compensação”, quando se fala em cobrar um preço adicional sobre as emissões de carbono de um voo, por exemplo.
Os cientistas do CRED acreditam que desvendar o comportamento das pessoas diante dos problemas ambientais pode ajudar a identificar quais aspectos geram maior interesse e podem provocar mudanças em suas ações. No âmbito individual, pode ser uma forma de identificar os pontos fracos e estimular o comprometimento com uma mudança de hábitos.